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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Saiba mais sobre o glúten

Tão comum no nosso dia-a-dia, o glúten está presente à nossa mesa, e é algo tão natural, que só lembramos que estamos consumindo ao ler ‘contém glúten’ na embalagem. Está presente em pães, bolos, biscoitos e em quase todos os produtos industrializados.

O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e malte, e têm sido fonte de muita polêmica e discussão. Mas afinal de contas, o glúten deve ou não fazer parte de nossa dieta?

Existem dois casos em que o glúten não deve ser ingerido, pessoas portadoras da doença celíaca e aquelas que têm hipersensibilidade ao glúten. Os celíacos são pessoas que possuem intolerância permanente ao glúten e que não podem ingerí-lo de forma alguma. A doença não tem cura, mas retirando esta proteína da dieta a pessoa consegue levar uma vida saudável e normal. No caso da hipersensibilidade, a pessoa sente alguns desconfortos, mas como essa alergia é mais leve, ela não será diagnosticada como celíaca.
Existem diversas pesquisas que sugerem que a ingestão de glúten por pessoas hipersensíveis afeta a função normal do cérebro e pode causar sintomas imunológicos e intestinais. Os sintomas mais comuns relacionados ao glúten são constipação intestinal, rinite, asma, artrite, prurido, dermatite e acne, além de alterações de humor, ansiedade, depressão e síndrome do pânico.


“Quando não são imediatos, os sintomas podem se manifestar até quatro dias depois da ingestão do alimento, e muitas vezes de maneira crônica. Por isso torna-se difícil para a maioria das pessoas relacionar qual alimento ocasionou o sintoma. Daí a necessidade de observar permanentemente e, se possível, anotar em um papel como o corpo responde após a ingestão dos alimentos".

Dicas para uma dieta sem glúten:
Farinhas sem Glúten – misturas à base de farinha de arroz, fécula de batata e fécula de mandioca ou farinha de banana ou farinha de quinua para preparo de pães, bolos, cremes, molhos, empanados.
Pães e torradas sem glúten – feitos com ingredientes como abóbora, fécula de mandioca, aipim, mandioquinha, soja e batata.
Biscoitos, cookies e bolos sem glúten – elaborados com amido de milho, fécula de mandioca, fécula de batata, farinha de arroz e com sabor de coco, gergelim, gengibre, cravo entre outros.
Macarrão sem glúten – massas nutritivas feitas à base de arroz, feijão ou quinua.
Barras de cereal sem glúten - feitas com quinua e frutas desidratadas.
Cereal em flocos sem glúten – flocos de milho e de quinua para adicionar a frutas e vitaminas.
Chocolates e alfarroba – alternativas sem glúten aos chocolates convencionais.
Snacks sem glúten – soja torradinha e snacks à base de milho.

Frutas, de todos os tipos, não contêm glúten e são ótimas opções para lanches no meio da manhã e tarde.
• Lembre-se: esta não é uma dieta com a finalidade de perda de peso, mas isso pode acontecer devido ao melhor funcionamento do corpo sem a exposição ao alérgeno.
• É importante ainda manter bons hábitos: escolher lugares calmos para realizar as refeições; mastigar bem os alimentos; evitar a ingestão de líquido durante as refeições para não prejudicar o processo de digestão e diminuir o consumo de alimentos refinados e industrializados.
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Também é recomendável aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, de preferência orgânicos; incluir no cardápio óleos vegetais como óleos de linhaça e de gergelim e azeite de oliva extra virgem, além de oleaginosas como castanha do Brasil, amêndoas, sementes de abóbora, linhaça e girassol.


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